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As Navegações Portuguesas

Dom Afonso V, o Africano

Após a Queda de Constantinopla (1453), o Papa Calisto III convocou novas Cruzadas para retomar as terras cristãs. Como não houve adesão, Afonso V, rei de Portugal, iniciou sua própria “Cruzada”.

1243

Dando sequência a essa etapa do curso que trata mais dos aspectos econômicos das navegações, vamos agora entrar no controverso reinado de D. Afonso V. Controverso porque se convencionou apresentá-lo como um rei menor, como uma capelinha ao lado de duas grandes torres: Dom Henrique, antes; e Dom João II, o seu filho, depois. Há quem diga que ele nada fez pelas navegações e que representou, no final das contas, um regresso à Idade Média. 

Veremos, baseados em documentos e pesquisas, que essa narrativa é falsa. Como fonte, usaremos, principalmente, o livro Mare Nostrum [1], do já tantas vezes mencionado João Paulo Oliveira e Costa. Nessa obra, o autor faz uma interpretação inédita do reinado de Dom Afonso, inclusive questionando o seu epíteto, o Africano, mostrando que, ao contrário do que se pensa, o seu governo não se resumiu a uma busca incessante pela conquista do norte da África.

Mas, antes de entrarmos propriamente no assunto, façamos, como de praxe, uma breve recapitulação:

Estamos na dinastia de Avis. Vimos que D. João I teve os seus filhos, a “ínclita geração”  e que D. Duarte foi quem o sucedeu. No entanto, esse reinado durou apenas cinco...

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