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Texto do episódio
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Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
(Mc 6, 30-34)

Naquele tempo, os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo que não tinham tempo nem para comer. Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé, e chegaram lá antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas.

Celebramos hoje a memória de Santa Águeda, que viveu no século III, durante as perseguições do imperador Décio, e foi morta por volta de 250, com apenas 15 anos de idade, por sua fidelidade a Jesus Cristo. Tendo consagrado a Deus a sua virgindade, Santa Águeda preferiu sofrer o martírio a trair sua entrega total, em corpo e alma, a Nosso Senhor. Antes, porém, de ser martirizada, ela foi colocada no ecúleo, que consistia em uma mesa de tortura em que as pessoas eram amarradas e puxadas pelas duas extremidades; puseram sobre ela placas de ferro incandescentes e, por fim, cortaram-lhe o seio. Ainda assim, ela não morreu, e acabou sendo jogada na prisão, onde, durante a noite, milagrosamente lhe apareceu São Pedro, que a curou. Então, ela se apresentou curada diante dos seus juízes, que mesmo assim não acreditaram. Nessa atitude dos seus algozes, percebemos como o demônio faz com que algumas pessoas fiquem com o coração dominado pela incredulidade, mantendo-se cegos mesmo diante das mais clamorosas manifestações sobrenaturais. Então, para matá-la de forma cruel, jogaram-na em cacos de telha com carvões incandescentes, com o que ela recebeu a palma do martírio. Se Águeda, uma frágil menina de 15 anos, foi capaz, com Cristo e por Cristo, de testemunhar até o fim o valor da santa pureza e a verdade do Evangelho, tenhamos a confiança de que não nos há-de faltar a graça necessária para continuarmos na nossa luta, sem nos deixarmos abater pelo desânimo e as circunstâncias do tempo presente. A Deus, que concedera a Santa Águeda o heroísmo dos mártires, peçamos que nos conceda dizer juntamente com ela: “Não sou eu quem vivo, é Cristo que vive em mim” (Gl 2, 20).

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