Geralmente existem três tipos de “dias” na oração: os de muita devoção; os de razoável devoção; e os de pouca devoção.
a) Muita devoção. Se o dia for de muita devoção, não haverá grande dificuldade: será fácil usar a imaginação, considerar e chegar aos afetos da vontade.
b) Razoável devoção. Se o dia for razoável, é preciso adaptar-se. Como você não prevê o futuro, tentará fazer tudo na expectativa de que aquele será um dia de muita devoção, mas acabará percebendo que não. Este dia exigirá maior esforço para colher fruto das considerações. Gaste mais tempo estimulando os sentidos externos e a imaginação, e, quando algo lhe chamar a atenção, passe às considerações.
c) Pouca devoção. Se o dia for de pouca devoção, será difícil rezar. Você tentará fazer tudo como se fosse um dia de muita devoção, mas não conseguirá; tentará seguir o conselho dos dias de razoável devoção, mas também não conseguirá. Sirva-se então de meios alternativos que causem recolhimento e alimentem a alma, por exemplo: i) as orações vocais do Pai Nosso e da Ave Maria rezadas pausadamente na expectativa de saboreá-las com o coração, e outras orações compostas pelos santos, como a “Petição...