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Terapia das Doenças Espirituais

A tristeza enquanto paixão

A tristeza é uma reação normal e sadia de todo ser humano às coisas más. Por que, porém, o que deveria ser algo neutro acaba se transformando em uma realidade perigosa e doentia em nossas vidas? Por que, mesmo enquanto sentimento, a tristeza constitui uma espécie de desordem na humanidade? Como Cristo, suando sangue no Horto das Oliveiras, redimiu a tristeza humana?

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Como já dito, o apetite sensível divide-se em duas faculdades: o concupiscível, que diz respeito ao bem simplesmente considerado; e o irascível, que se refere ao bem enquanto algo árduo. Importa dizer que o homem só deseja o que ele avalia como bom – ainda que, objetivamente, aquilo lhe possa fazer mal. Um dependente químico, por exemplo, só quer as drogas porque ele as vê como um bem, embora elas sejam, de fato, um mal.

Diante deste bem, duas reações opostas no apetite sensível são possíveis: na sua presença, tem-se a alegria; na sua ausência, tem-se a tristeza. Consideradas no aspecto sensível, essas duas reações são realidades meramente passionais. Não há nelas, pois, nenhuma doença ou virtude.

Por conta do pecado original, no entanto, a paixão da tristeza, que deveria ser moralmente neutra, assume um caráter doentio. Como explicar isso?

Sabemos bem, por revelação divina, que Deus não tinha projetado o homem para morrer. Adão, o primeiro homem, em estado de inocência, era imortal e impassível [1]: o ser humano não foi designado nem para a morte, nem para o sofrimento. Foi após a queda que as paixões da alma começaram a manifestar-se...

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