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Terapia das Doenças Espirituais

O pecado da luxúria

Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, para que se relacionassem sadiamente, em paridade, como Seus filhos. Com o pecado, no entanto, o sexo tende à dominação: homem e mulher deixam de ser dois que se amam para se comportarem como senhor e escravo.

Nesta aula de nosso curso de Terapia das Doenças Espirituais, conheça o pecado capital da luxúria, aquele contra o qual, segundo Santo Agostinho, "cotidiana é a luta e rara é a vitória".

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O vício da luxúria, bem como o da gastrimargia, diz respeito aos pecados mais rudes, por assim dizer, pois estão ligados ao apetite concupiscível, cujo objeto "é o bem e o mal sensíveis, em si mesmos considerados" [1]. Tratam-se de realidades que afetam diretamente a conservação da vida humana. Como ensina Santo Agostinho, "o que é o alimento para a conservação do corpo é a relação sexual para a conservação da espécie" [2]. Assim, se um indivíduo para de comer, ele morre; e, se a humanidade para de se reproduzir, ela se extingue.

A luxúria, estritamente considerada, diz respeito a uma forma doente de viver a sexualidade. A princípio, a expressão – que remete a algo luxuoso ou excessivo – se referia a qualquer excesso, no comer e no beber também. Com o passar do tempo, porém, passou a aludir especificamente aos pecados sexuais. A palavra grega "πορνεία" (lê-se: pornéia) – também usada para se referir a esses pecados – significa, literalmente, prostituição. Sua raiz se encontra na ideia de "vender". É o que acontece quando os seres humanos se entregam aos vícios sexuais: ao invés de se relacionarem como pessoas, agem como sujeito e objeto, vendendo o próprio corpo como...

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