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Ensina-nos a orar

Meditação, conhecimento amoroso de Deus

Ao meditarem, algumas pessoas se perdem na curiosidade e acabam se deixando conduzir mais pela “concupiscência dos olhos” que pelo Espírito Santo. Para evitá-lo, é preciso ter bem claro o “trato de amizade” em que consiste a oração mental: não se trata de estudar, mas de “conseguir mais clara notícia de Deus e mais intenso amor”.

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Depois de tratarmos sobre a leitura meditada e a lectio divina, precisamos nos aprofundar mais na meditação. Já vimos que a meditação engaja nosso coração e o mobiliza a amar. Mas precisamos compreender o significado profundo disso, pois muitas pessoas, quando se põem a meditar, infelizmente acabam se perdendo na curiosidade.

A finalidade da nossa meditação é sermos conduzidos pelo Espírito Santo. Além dele, porém, também opera dentro de nós aquilo que S. João (cf. 1Jo 2, 16) chamou de “concupiscência dos olhos” (ἐπιθυμία τῶν ὀφθαλμῶν), uma força mundana que nos faz querer alimentar a curiosidade.

Devido a essa tendência de buscar novidades, quando a pessoa se põe a meditar, há uma chance muito grande de ela acabar transformando a meditação em estudo, dispersando-se na busca de informações até então desconhecidas.

Sendo muito diferente do estudo, a meditação é um diálogo de amor com Deus, um trato de amizade com Aquele que nós sabemos que nos ama. E como apenas O conhecemos sob o manto da fé — como um tesouro que está escondido e ao qual só temos acesso pela fé —, precisamos continuamente meditar as verdades de fé, a fim de...

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