O primeiro critério para definir se um livro é adequado para a nossa meditação consiste em saber se ele nos conduz a Jesus Cristo, Palavra de Deus encarnada.
Aqui, é necessário ressaltar que, no início, por dificuldades de compreensão, algumas pessoas se sentem incapazes de meditar as SS. Escrituras. Por isso, é aconselhável utilizar um livro de algum autor católico, cujas ideias estejam em consonância com a sã doutrina. Nesse sentido, os livros escritos por santos oferecem um conteúdo sólido e seguro para nos levar a Cristo.
Da necessidade de ser Jesus o centro de nossa meditação nos fala, com sua peculiar clareza, S. João da Cruz, na Subida do Monte Carmelo: “Porque em dar-nos, como nos deu, o seu Filho, que é a sua Palavra única (e outra não há), tudo nos falou de uma vez nessa Palavra, e nada mais tem para falar” [1]. Precisamos, portanto, estar em contato com Jesus, porque Deus nada nos tem a dizer além do que disse em e por Jesus Cristo.
É preciso evitar na meditação a leitura de livros de caráter excessivamente especulativo, que podem com facilidade nos levar a divagações intelectuais que, em vez de nos conduzirem a um contato pessoal com Cristo,...