Na aula passada, vimos que existe um tripé que sustenta a continuidade da celebração eucarística: a fé naquilo que recebemos dos Apóstolos; a transmissão do poder apostólico através da ordenação; e a transmissão da liturgia.
Agora, há uma diferença entre o Sacramento da Eucaristia, que é o mais importante, e os demais. Quando somos batizados, tão logo cai a água, recebemos a graça santificante; quando nos confessamos, assim que o padre pronuncia a absolvição, somos igualmente agraciados. E é assim com todos os outros, exceto com a Eucaristia. O padre consagra a Eucaristia na celebração da Santa Missa, renovando o sacrifício do Calvário. Mas, nesse caso, a Liturgia Eucarística não nos dá por si só a graça santificante. É preciso ainda um quarto passo: a Comunhão.
No entanto, antes de falarmos do momento da Comunhão e da graça que recebemos tão logo tomamos a Hóstia Consagrada, precisamos esmiuçar, conforme prometido, a primeira perna do tripé que garante a Eucaristia: a doutrina da presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo na Eucaristia por meio da transubstanciação.
O Papa Paulo VI, assim que terminou o Concílio Vaticano II, publicou a Encíclica...