Ao longo dos séculos, o sacramento da Penitência foi celebrado de diversos modos. Nos primeiros, por exemplo, havia a chamada penitência pública; depois, no século VI, a penitência auricular, em que o sacerdote, de forma privada, ouvia a confissão do penitente. Nessa época, após a confissão, o penitente recebia a pena e, somente anos depois, quando estava realizada, ele podia voltar e receber, de fato, a absolvição. Atualmente, o penitente se confessa e recebe a absolvição com o encargo de cumprir a penitência depois.
A mudança no modo de celebrar o sacramento da penitência deu margem para novas reflexões. Atualmente, alega-se que, devido à falta de sacerdotes, o melhor modo seria a chamada absolvição geral, por ser um processo mais fácil e rápido. Ora, essa "solução" não resolve nada, pois é exatamente a falta de sacerdotes que justifica a insistência no contato pessoal do sacerdote com as pessoas no sacramento da Penitência. A reflexão deveria ser outra: como seria a comunidade paroquial ideal.
Grosso modo, seria aquela em que o sacerdote conseguisse cumprir a natureza de suas funções: celebrar uma única missa dominical. Em relação ao tamanho da...