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Os Sacramentos

Fazei isto em minha memória

É impossível ler o relato de São Justino Mártir e não compreender que a estrutura da Santa Missa é a mesma desde o início da Igreja e que, portanto, ela nasceu católica.

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Antes da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo os sacramentos não existiam, tampouco depois de sua segunda vinda eles continuarão a existir. Os sacramentos são para este tempo, o chamado “tempo da Igreja”. É por isso que logo após a Consagração o povo responde: “Mortem tuam annuntiamus, Domine, et tuam ressurectionem confitemur, donec venias”, que quer dizer, anunciamos, Senhor, a sua morte e proclamamos a vossa ressurreição, enquanto Tu não vens, na versão em latim. Em português houve uma pequena alteração e ficou: vinde, Senhor Jesus.

Foi o próprio Cristo quem deixou a ordem: “Fazei isto em memória de mim” (Hoc facite in meam commemorationem). Contudo, o memorial não é simplesmente uma lembrança, mas algo muito mais profundo e existem três palavras que traduzem a ideia: em hebraico, zicaron, em grego, anamnesis, e em latim, commemoratio.

Zicaron, quer dizer “recordação”. No entanto, para os judeus, essa recordação tinha um sentido intrínseco, era muito mais simplesmente um lembrar. O modo de orar judeu sempre recorda a Deus os feitos do passado e suplica algo para o futuro. Por exemplo: “Vós que criastes o céu e a terra (passado), concedei-nos agora(presente)...

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