A confissão é um encontro pessoal com o Cristo ressuscitado, por isso é um sacramento. Além disso, ensina o Catecismo, "mesmo do ponto de vista simplesmente humano, [a confissão] nos liberta e facilita a nossa reconciliação com outros" (1455). É importante, porém, que não se caia num psicologismo, pois o sacramento da confissão não é uma terapia, um momento de aconselhamento psicológico, uma ocasião para resolução de problemas emocionais, de superar os próprios complexos de culpa, etc. Não. A confissão, convém repetir, é um encontro pessoal com o próprio Cristo.
São João Paulo II, na Exortação Apostólica Reconciliatio et Paenitentia, de 02 de dezembro de 1984, recomenda ser de extrema importância que haja a disposição sacramental. Isso significa que, em muitos lugares do Brasil, a atual rotina paroquial precisa ser revista, pois se tornou um hábito as confissões serem realizadas mediante agendamento prévio. Ora, é lícito separar um tempo para uma direção espiritual, porém - alerta o Santo Padre - é preciso que o sacerdote esteja disponível na igreja, no confessionário, num horário determinado. Inclusive, há a expressa recomendação para que, se houver mais de um padre...