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Catequese para Adultos

A humanidade ressuscitada de Cristo

Cristo, cumprindo as divinas profecias contidas na Escritura, ressuscitou ao terceiro dia.

Como prêmio de sua voluntária humilhação e para confirmar nossa fé em sua divindade, Ele reassumiu a vida que livremente entregara, mas de um modo novo e essencialmente diferente. Uma vez glorificado em seu Corpo, Ele já não está submetido às limitações deste mundo material, mas, como “homem celeste”, livre para manifestar todo o esplendor de sua divindade.

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Jesus Cristo, Deus feito homem, sofreu sua paixão e morte de cruz porque as quis sofrer voluntariamente. É Ele mesmo quem o diz, conforme o testemunho do evangelista: “Dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir” (Jo 10, 17-18).

E a reassumiu efetivamente quando, na manhã do domingo de Páscoa, ressuscitou dentre os mortos. Por isso, podemos dizer que a morte de Nosso Senhor foi, ao mesmo tempo, violenta e voluntária: violenta por parte dos que, por permissão sua, o mataram; e voluntária, porque foi Ele mesmo quem se entregou à morte, por obediência ao Pai e para nos salvar.

Ora, depois de ter-se humilhado voluntariamente por amor a Deus, Cristo mereceu ser exaltado e que em sua humanidade santíssima resplandecesse, por fim, todo o fulgor de sua divindade. A partir de sua gloriosa ressurreição, portanto, o Corpo de Nosso Senhor passa a manifestar em plenitude todas as consequências de sua união pessoal com o Verbo.

Antes, por disposição de Deus em ordem à nossa redenção, o resplendor do Filho — assumida a forma de servo — não transparecia em seu Corpo, sujeito...

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