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Catequese para Adultos

Mal: uma invenção angélica

É um fato óbvio e incontestável que no mundo existem muitos males não apenas físicos, mas também morais: dores, perdas, traições, egoísmo... Tudo isso faz parte da vida de todos nós, queiramos ou não.

Mas como entender que num universo criado por um Deus amoroso e providente haja tamanha desordem? De onde, afinal de contas, procede o mal? Foi Deus mesmo quem o criou? Se não, qual é a sua origem?

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Visto o primeiro artigo do Credo do ponto de vista da razão natural e da Revelação divina, em sua conexão com o mundo tanto material como imaterial, dedicaremos a presente aula a examinar de forma bastante sintética um problema que já fez correr rios de tinta: a origem do mal e do pecado.

Com explicar, pois, que num universo criado por um Deus amorosíssimo e providente haja o mal físico e o mal moral? Será o pecado uma criatura como as outras, querida diretamente por Deus como parte integrante da criação?

Antes de tudo, é preciso dizer que Deus não é causa do mal nem do pecado, senão que simplesmente os permite para deles tirar bens ainda maiores. O pecado, como consta claramente nas SS. Escrituras, é uma invenção de certa classe de seres racionais e livres: os anjos caídos, também chamados demônios.

O que Deus criou, sim, foi a liberdade, concedida aos anjos, espíritos puros, e aos seres humanos, compostos de corpo e alma. De fato, o que peca não é a matéria, mas o espírito. Do contrário, os demônios não poderiam ter-se revoltado contra Deus; igualmente, se o pecado fosse obra mais do corpo do que da...

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