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Catequese para Adultos

O que é a remissão dos pecados?

Como ensina a teologia, com base no que dizem as Sagradas Escrituras, Jesus Cristo operou nossa salvação por via de redenção.

Mas que sentido tem a palavra “redimir” aplicada ao mistério da cruz? De que maneira as ações realizadas por Cristo há mais de dois mil anos podem ter efeito ainda hoje sobre as almas? E o que isso tudo tem a ver com a economia sacramental?

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No décimo artigo do Símbolo apostólico, professamos: “Creio na remissão dos pecados”. O que queremos realmente dizer com estas palavras, sobre as quais costumamos refletir tão pouco?

Antes de tudo, é preciso saber que o verbo “redimir” significa, em sentido etimológico, “comprar de volta”. A expressão, oriunda do latim redimo, compõe-se do prefixo re, que transmite a ideia de reiteração, e do verbo emo, que significa “comprar”. Esta palavra costuma ser empregada para designar a ação de readquirir, mediante pagamento, algo que já se havia possuído antes.

Aplicada ao mistério salvador de Cristo, a palavra “redenção” expressa o fato de que o homem, ao preço do Sangue de Jesus, foi “comprado de volta” por Deus, ou seja, foi elevado do estado de pecado e condenação ao de justiça e salvação que, devido ao pecado original, tinha perdido.

Nesse sentido, Jesus é o nosso Redentor porque é Ele quem oferece o preço do nosso resgate — a sua própria vida —, a fim de nos libertar das inúmeras escravidões a que antes estávamos submetidos: a escravidão do pecado (cf. Ef 1, 7), as penas que a ele são devidas (cf. Rm 3, 25), a morte (cf. 2Tm 1, 10), o poder do diabo (cf....

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