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Catequese para Adultos

O que significa “criar”?

Deus, ao criar o mundo, não atuou sobre uma matéria caótica preexistente, como as divindades ou os demiurgos de que nos falam as antigas cosmologias pagãs.

Criar, no sentido preciso da palavra, designa algo muito mais radical, que supõe um desígnio livre por parte de Deus e exige, de certo modo, sua contínua e incessante ação conservadora.

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Nesta nona aula daremos continuidade ao tema da criação, que começamos a estudar no episódio anterior. Vimos até o momento que, à luz da razão natural, podemos concluir com certeza, a partir das realidades criadas, que há um só Deus, Criador e Senhor de tudo quanto existe. Convém saber agora o que a Revelação divina nos tem a dizer a respeito da origem do mundo.

Em primeiro lugar, é necessário distinguir o conceito de criação, no sentido técnico em que o emprega a teologia cristã, dos usos correntes e imprecisos em que costumamos utilizá-lo. Pois bem, num sentido bastante amplo, o termo “criação” designa qualquer forma de produção. Assim dizemos, por exemplo, “criar uma história”, “criar uma peça musical”, “criar uma escultura” etc.

O que todas as “criações” humanas têm em comum é o fato de serem a produção de uma determinada coisa — de ordem material ou intelectual — a partir de algo preexistente que serve de matéria-prima. Uma escultura, de fato, só é possível se houver antes um bloco de mármore do qual possamos extraí-la; do mesmo modo, uma melodia nova só é possível porque já existem certas proporções sonoras que podemos manipular e combinar de infinitas...

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