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Catequese para Adultos

Uma só Pessoa em duas naturezas

Nesta décima sexta aula do curso Catequese para Adultos, Padre Paulo Ricardo nos ajuda a compreender o mistério da Encarnação a partir de dois conceitos-chave que a teologia católica elaborou na época dos primeiros Concílios Ecumênicos para formular, precisar e defender o dogma cristológico.

Trata-se dos conceitos de “pessoa” e “natureza”, de importância capital para entender retamente a fé da Igreja tanto na divina pessoa do seu Fundador quanto na divina maternidade de Maria Santíssima.

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Para sermos salvos e participarmos da vida de Deus, é necessário que a Ele nos unamos. O problema, como visto na aula passada, é saber de que modo esses dois extremos tão distantes e desiguais podem unir-se de uma forma estável e permanente, sem que o homem, frágil criatura, se “dilua” na grandeza inesgotável do ser divino.

A solução deste problema depende do entendimento prévio de dois conceitos-chave elaborados pela teologia cristã ao longo dos primeiros séculos da Igreja: os conceitos natureza e pessoa.

A palavra “natureza” (φύσις ou οὐσία, em grego) designa a essência de uma coisa e responde à pergunta: “O que é isso?”, ao passo que  a palavra “pessoa” (πρόσωπον ou ὑπόστασις, em grego) responde à pergunta: “Quem é este?” Assim, por exemplo, quando perguntamos a uma mãe: “Quem é o seu filho?”, buscamos descobrir a sua identidade, ou seja, o sujeito ou a pessoa nascida desta mãe. Mas ninguém, ao menos em sã consciência, pergunta a uma mulher grávida: “O que é o seu filho?”, pois é óbvio que de um ser humano só pode nascer outro ser humano, ou seja, um indivíduo da mesma natureza.

Ora, todos os homens compartilham a mesma natureza humana, embora...

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