Continuando nosso curso sobre os Dez Mandamentos, iniciaremos agora uma viagem por esse tema extraordinário que é a castidade. Extraordinário porque o sexo, importante já dizer, é uma maravilha de Deus.
Sabe-se lá qual maluquice de nossa cultura inculcou na cabeça das pessoas que a Igreja Católica reprova a sexualidade. Dizem que nós vemos o corpo como sendo mau e que, sendo o sexo um fenômeno do corpo, é, por corolário, uma realidade má. Ora, essa visão pode ser chamada de platônica, de maniqueísta, de cátara; nunca de católica.
Para a Igreja — e quanto a isso não há controvérsias — o corpo não é mau. Aliás, o corpo sequer é capaz de pecar. O pecado — e disso as pessoas não se dão conta —, é uma invenção dos anjos, de criaturas espirituais. Quem peca é sempre a alma, não o corpo. A alma pode, no máximo, usar o corpo como instrumento para o pecado, mas, ainda assim, é ela quem estará pecando.
Por exemplo: se, enquanto passeio no Pantanal, caio na água e um jacaré me devora, teremos aí um acidente ecológico. Por outro lado, se vou ao Pantanal, pego uma espingarda e mato um jacaré, terei cometido um...