Nesta aula, que arremata este longo capítulo, gostaria de tratar dos perigos contra a castidade — perigos que nos espreitam como leões famintos. No entanto, falemos primeiro daquilo que não é perigo, mas pecado claro e evidente.
Por exemplo, em matéria de roupas. A mulher — vale também para os homens, mas em geral acontece do lado feminino — que deliberadamente se veste para seduzir, para provocar sexualmente os homens, comete um pecado grave, por estar sendo, de propósito, ocasião de pecado para os outros. Isso também vale para palavras, toques, abraços, beijos etc., deliberadamente feitos com intenção erótica.
Porém — e aqui entramos no objeto próprio da aula —, há situações que não são pecaminosas mas nos expõem — a nós e aos outros — ao perigo. É preciso entender que os pecados contra a castidade não surgem do nada, como um raio num céu sem nuvens. Uma pessoa que está longe do abismo, não cai de repente. É preciso que ela, distraidamente, dê um passo, dois, três, uma dezena, centenas. Então, sem que isso se torne uma obsessão, meditemos em situações que, imperceptivelmente, podem nos estar levando na direção da queda.
Primeiro, quanto a gestos e...