Ainda refletindo sobre o 6.º e o 9.º Mandamentos, depois de termos falado sobre o ato conjugal, falemos, agora, a respeito dos métodos contraceptivos.
A respeito desses métodos, aliás, já falamos ao tratar do 5.º Mandamento, já que muitos deles são abortivos, um atentado contra a vida. No entanto, existem métodos contraceptivos não-abortivos, como a camisinha, o coito interrompido, a laqueadura e a vasectomia. É desses, dos não-abortivos, que vamos falar agora.
Mas, antes de falarmos deles, precisamos entender por que, hoje, muitas pessoas torcem o nariz para a Igreja, que segue condenando o uso dos anticoncepcionais. Quando o Papa Paulo VI, em 1968, publicou a Encíclica “Humanæ vitæ”, o mundo inteiro desabou na sua cabeça. E não somente o mundo lá fora: Conferências Episcopais inteiras revoltaram-se contra o Pontífice. Por quê?
Porque o homem contemporâneo, produto da cultura da morte, é avesso à ideia de ter muitos filhos. Daí que ele pasme e aponte loucura na insistência do Magistério em afirmar que é bom ter filhos numerosos. No confessionário, muitas pessoas vêm pedir uma alternativa, um modo lícito de evitar os filhos. Eu lhes digo que a pergunta é...