Na aula passada, falamos da cultura da morte, certamente uma obra do diabo, o pai da mentira, que vai levando as pessoas não só ao desprezo à vida aqui neste mundo, mas também a perdê-la para toda a eternidade. Deus é Deus de vida; mas Satanás quer implantar, através dos seus enganos, um reino de morte. E para isso, ardiloso como é, usa-se de discursos bastante convincentes, que enternecem os bons cristãos, como aquele que diz que as mulheres, pobrezinhas, não podem ser escravizadas pela gravidez e devem ter o direito de escolher se vão ou não dar à luz seus filhos.
Estamos, portanto, embrenhados nessa cultura da morte, mas o 5.º Mandamento, “Não matarás”, parte de um princípio que não admite exceções: não se deve, em hipótese nenhuma, matar o inocente [1]. E por isso começaremos a falar do maior de todos os inocentes, o mais indefeso de todos: a criança no ventre da mãe. O “Não matarás”, certamente, inclui a proibição de cometer um aborto, o crime de abortamento. Dito mais às claras: desde a concepção até o parto, aquela vida humana, que pulsa e cresce no ventre da mãe, não pode ser tirada. Deus é o Senhor da vida. Não podemos orgulhosamente assumir seu papel e...