Dando sequência ao nosso curso, iniciaremos, agora, uma série de aulas sobre o 6.º e o 9.º Mandamentos, ambos falando acerca da castidade — o 6.º: “Não pecar contra a castidade”, tratando dos pecados externos; e o 9.º: “Não desejar a mulher do próximo”, tratando dos pecados internos, dos desejos sexuais desordenados.
Mas, importante dizer desde o princípio: não vamos falar aqui de repressão sexual, de neuroses, de recalques. Falaremos do amor, do amor que torna os nossos corações puros, corações que se deliciam com o ser castos. Claro que trataremos daquilo que é o egoísmo, a desordem, o trilho da destruição, mas sempre com o objetivo de ensinar o caminho do amor, dessa realidade sublime a que somos chamados.
Quando falamos de amor, porém, precisamos fazer uma distinção, pois essa palavra se aplica a realidades muito diferentes. Por exemplo, podemos chamar de amor a pulsão sexual dos bichos, a natural atração do macho pela fêmea. É um amor tosco, rudimentar, mas é amor [1].
Muito acima disso está — ou deveria estar — o amor do marido pela esposa. Porque o amar cresce com o conhecer. Na relação conjugal, há duas pessoas que se conhecem de um modo...