Prosseguindo com o nosso curso sobre os Dez Mandamentos, ainda meditando sobre o 6.º, vamos nos encaminhando para a realidade do matrimônio, pois é apenas dentro dele que entendemos verdadeiramente a função do sexo, esse dom criado por Deus. Antes, porém, vamos recordar alguns pontos — e acrescentar outros — acerca do namoro e do noivado.
Vimos na última aula que o namoro é o período em que se conhece a pessoa com quem se pretende casar. Daí que seja preciso substituir, na nossa cultura, a palavra “namoro” por “visita”. Não é que se vai sair para “namorar” — palavra já carregada de um sentido sexual —, mas para “visitar” aquela pessoa, a ver se ela comunga dos mesmos valores e se tem as virtudes para ser a mãe ou o pai dos seus filhos.
Infelizmente, porém, não é esse o conceito que as pessoas têm do namoro. No mais das vezes, acham que se trata de recreação, de um período de test-drive, em que é permitido realizar com o outro atos preparatórios para uma relação sexual — que não pode se realizar sob pena de cair no pecado mortal da fornicação. E essa imprudência, essa constante ocasião de pecado em que as pessoas se colocam, tem um enorme potencial destruidor. É...