Para falar do 5.º Mandamento, “Não matarás”, precisamos antes fazer uma introdução, porque estamos num tempo em que a morte tornou-se cultura, conforme denunciava o Papa São João Paulo II.
Certa vez, o Monsenhor Carlo Caffarra, que depois se tornou cardeal de Bolonha, enquanto cuidava do Instituto João Paulo II para a Defesa da Família e da Vida, escreveu uma carta despretensiosa para a Irmã Lúcia, vidente de Fátima, que, na época, vivia num carmelo em Coimbra, Portugal. Ele a informava, sem expectativa de resposta, que estava fundando o Instituto e que contava com as suas orações. Qual não foi a surpresa do homem quando a irmã lhe respondeu, mostrando-se muito contente com a iniciativa, porque, segundo revelação da Virgem, disse ela, a última batalha de Satanás seria justamente contra a família.
Mas não precisa ter fé católica nem acreditar nas aparições de Fátima para enxergar que a família vem sendo atacada. É uma realidade patente. Importa entender como tudo começou e como chegamos no atual estado de coisas. Para isso, precisaremos recuar uns três ou quatro séculos.
As mudanças da cultura moderna somadas à implantação do sistema bancário...