Quando no Credo se afirma: "[..] na comunhão dos santos", não se está fazendo referência somente àqueles santos que já foram canonizados, mas sim, de todos aqueles que foram incorporados à Igreja de Cristo, membros do Corpo de Cristo. O Catecismo completa esse raciocínio dizendo: "Que é a Igreja, se não a assembleia de todos os santos? A comunhão dos santos é precisamente a Igreja."(946).
Sendo a Igreja o Corpo de Cristo e sabendo que, de maneira lógica, deve existir uma relacionalidade entre os membros desse Corpo (que são todos os batizados), o Catecismo prossegue esclarecendo:
"Uma vez que todos os crentes formam um só corpo, o bem de uns é comunicado aos outros... Assim, é preciso crer que existe uma comunhão dos bens na Igreja. Mas o membro mais importante é Cristo, por ser a Cabeça... Assim, o bem de Cristo é comunicado a todos os membros, e essa comunicação se faz por meio dos sacramentos da Igreja. Como esta Igreja é governada por um só e mesmo Espírito, todos os bens que ela recebeu se tornam necessariamente um fundo comum." (947)A ideia de "comunhão" traz em si uma distinção e um relacionamento. No caso da "comunhão dos santos", eles estão...