A investigação acerca da alma continua ainda por mais alguns números no Catecismo, confirmando a complexidade do assunto.
A alma não foi produzida e transmitida pelos pais. No início dos tempos, houve quem pensasse assim, que a alma era transmitida pelos pais na gestação. Isso ocorreu porque havia um grande desconhecimento acerca do processo da reprodução humana. Pensava-se, grosso modo, que o homem colocava a semente na mulher, que seria uma espécie de terreno fértil para o crescimento do novo ser. Mas, diante da impossibilidade de se explicar como um filho se parecia mais com o pai e outro mais com a mãe, essa teoria foi sendo posta de lado. Aliado, é claro, ao avanço no conhecimento de como se dá a reprodução.
Com o avanço também na compreensão espiritual do ser humano, na compreensão da natureza espiritual da alma é possível ver claramente a impossibilidade de se “partir” a alma e de cada filho receber um pedaço dela.
Assim, a alma é criada diretamente por Deus, que a infunde em cada ser humano no momento da concepção. A alma é única, portanto, é indivisível. E também imortal.
O V Concílio de Latrão reafirmou a indivisibilidade da alma e também...