A sepultura de Jesus atesta a sua verdadeira morte. Ele realmente morreu. Não foi um faz-de-conta. Assim diz o Catecismo:
624. «Pela graça de Deus, ele experimentou a morte, para proveito de todos» (Heb 2, 9). No seu plano de salvação, Deus dispôs que o seu Filho, não só «morresse pelos nossos pecados» (1 Cor 15, 3), mas também «saboreasse a morte», isto é, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre a sua alma e o seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo, em que Cristo, depositado no túmulo, manifesta o repouso sabático de Deus depois da realização da salvação dos homens, que pacifica todo o universo."É por isso que a ideia propagada atualmente por diversos pregadores de que ao morrer, a pessoa já está ressuscitada em outro plano não é, de forma alguma, adequada. Isto é muito diferente do que Cristo viveu e, portanto, improvável que seja assim. Jesus permaneceu por três dias no sepulcro, num estado de morte, assim também o homem morre, sua alma fica separada do corpo...