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Maternidade Divina de Maria

Sabendo que em Jesus Cristo existe a pessoa divina e duas naturezas: a humana e a divina, ao se perguntar de quem Maria é mãe obtém-se a seguinte resposta: ela a mãe do próprio Deus, segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ela não gerou a divindade de Jesus, mas um homem, cuja natureza é divina. O que foi que Maria deu à luz? A um corpo humano. Quem foi que nasceu? O próprio Deus feito homem.

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"Denominada nos Evangelhos ‘a mãe de Jesus’ ; Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento do seu Filho, como a ‘Mãe do meu Senhor’. Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho Eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos)".

Sempre que a Igreja Católica refere-se à Maria dois adjetivos são utilizados: Virgem e Mãe. Os filósofos modernos tendem a resolver a tensão gerada por essa aparente contradição simplesmente eliminando um dos dogmas. A realidade é que existem os dois dogmas: o dogma da Maternidade Divina e o dogma da Virgindade Perpétua de Maria, e que, aparentemente, ambos constituem um paradoxo que gera uma espécie de tensão intelectual. Antes de tentar resolver essa tensão é preciso crer.

O Concílio de Éfeso, em 431, proclamou que Maria é a geradora de Deus (Theotókos, em grego ou Deípara, em latim):

"Com efeito, não nasceu antes, da Santa Virgem, um homem qualquer, sobre o qual depois desceria o Verbo, mas se diz que este,...
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