A morte parece ser o mais natural de todos os fatos. Todos morrem, desde o animal até o homem. O ser humano, porém, é o único que pensa na morte, tem medo e não a deseja. A espécie humana, dentre outros elementos, caracteriza-se pelo fato de que em todas as culturas, de todos os povos, em todos os tempos, possuem rituais fúnebres que remetem ao sentido de uma vida eterna.
Os arqueólogos, quando descobrem um novo sítio, para saber se pertence ou não à raça humana procuram sinais de sepultamento. Encontram quase sempre sinais na crença de uma vida eterna. Pode ser no túmulo de uma menina rodeada de flores, como se preparada para um encontro, ou no de um caçador com todas as suas armas, preparado para uma última caçada, ou ainda no esqueleto com moedas sobre os olhos, preparado para pagar um "pedágio". Trata-se de uma realidade universal e sempiterna.
O ser humano tem um anseio de vida eterna. A imortalidade da alma é uma realidade e, assim, mesmo após a morte do corpo, ela permanece. Este é o ponto de partida para se entender que "para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, é preciso deixar a mansão deste corpo para ir morar junto do Senhor. Nesta...